12/11/11, o dia estava meio nublado, na fila você podia enxergar a ansiedade nos olhos das pessoas. A banda chegou com algumas horas de antecedência para passar o som, foram super atenciosos com os fãs, tiraram fotos, trocaram idéia e desde o começo se mostraram um exemplo de humildade. A porta do Carioca Club foi aberta alguns minutos antes do previsto, o público começava a se acomodar.
(Fila do show, horas antes da abertura da casa)
Todos já sabiam que seria um show sem grade e que algumas imagens seriam usadas no novo DVD da banda, o público já tinha em mente que precisava dar um show à parte no mosh e nos stage dives.
A banda de abertura foi a Last Sigh, os caras chegaram quebrando tudo, aceitação total do público que cantou junto e fez acontecer até um wall of death, mas isso era só o começo. O melhor estava por vir, a Last Sigh se despede do público e as cortinas se fecham, alguns minutos e elas se abrem novamente, era um anuncio de que o inferno na terra iria começar.
E o inferno começou da melhor forma possível, a música de abertura foi Samsara, som que tem o poder de criar uma atmosfera incrível para quem a ouve. Na seqüência, para trazer de novo a agitação, a banda toca Unrest e a platéia responde da melhor maneira: um coro gigante gritando verso por verso e pulando junto com as batidas acentuadas que ecoavam dos pedais da bateria.
A apresentação, que manteve o ritmo pulsante e teve como combustível a energia dos fãs e a dedicação da banda, a apresentação foi marcada por stage dives, saltos mortais, refrões cantados por todos e muito mosh.
(Stage Dive!)
Apesar de terem ocorrido alguns casos desagradáveis, como por exemplo: desligarem o som durante Carrion, a última música devido ao grande número de pessoas no palco. Nada foi suficiente para abalar um dos melhores shows do ano, embalado por sucessos e repleto de acontecimentos memoráveis, como por exemplo, um stage dive do vocalista Winston McCall que se jogou na galera e durante o show agradeceu diversas vezes.
(Set list)
A resposta agitada do publico ao carinho e a humildade dos integrantes da banda pode ter sido mal interpretada por alguns, mas para quem é realmente da cena, aquilo foi simplesmente interação, união.
(Galera no palco cantando com o Winston)
Nem problemas técnicos, pressão dos organizadores, atos rudes dos seguranças nem algumas marcas estampadas na nossa pele foram motivo para que o saldo desse evento fosse negativo. Aquilo foi único. Aquilo foi um exemplo da força do público brasileiro. Aquilo foi metalcore. Aquilo foi Parkway Drive.
4 comentários:
Melhor show que já pude presenciar!
Melhor que esse, só eles voltando pra SP e fazerem outro hahahha...
olha meu irmão no pulo kkkkkkkk
My brother, he is jumping to death kkk
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