quarta-feira, 20 de abril de 2011

Entrevista com o guitarrista da banda Parkway Drive Luke Kilpatrick

Entrevista traduzida por Rafael D'Angelo.
Luke Kilpatrick, guitarrista do Parkway Drive, que nós esperamos que vocês conheçam , concedeu no dia 25 de junho de 2010 uma entrevista ao Heavy Blog Is Heavy (HBIH), um blog gringo sobre metal/hardcore. Segue aí a entrevista, traduzida por mim, Rafael, o mais novo integrante aqui do Parkway Drive BR:

 “ARRRGH, que águas agitadas essas da cena metalcore, camaradas! São centenas e centenas de companheiros perseguindo ferozmente a mesma preza e isso não é lugar para um malandro com uma vida tão turbulenta!”

Deixando a linguagem ofensiva dos piratas de lado, me concederam recentemente a oportunidade de conversar com Luke Kilpatrick, do Parkway Drive, e de fazer a ele algumas questões. Sendo integrante de uma das bandas de maior sucesso em uma cena marcada pela mediocridade e pela sonoridade idêntica,  eu estava totalmente interessado em ouvir o que ele tinha a dizer.
HBIH: Para começar, se apresente aos leitores.

LUKE: Olá, eu sou o Luke, ou “Pig” (porco) como meus amigos costumam me chamar.

HBIH: Qual foi a última coisa que você comeu? Estava com um gosto bom? Eu acabei de comer um pouco de Cocoa Puffs (cereal matinal muito famoso) alguns minutos atrás. Eles estão bons.

LUKE: Cocoa Puffs são uma merda.  Eu prefiro Cocoa Pops. E eles só parecem tem um gosto bom na Austrália, eles têm gosto estranho em qualquer outro lugar. A última coisa que eu comi foi um burrito de frango no Chipotle. Estava maravilhoso!
HBIH: Como já sabemos; o novo álbum “Deep Blue” tem lançamento previsto para o dia 25 de junho na Austrália, para o dia 28 de junho na Europa e para o dia 29 de junho nos Estados Unidos. Ao escutar a obra final do Deep Blue e compará-la a Horizons (disco anterior da banda), posso dizer que vocês da banda tiveram sucesso ao criar uma sonoridade bem ambiente e bem atraente. O quão similar foi o processo de composição comparando com o processo anterior, em Horizons e nos álbuns anteriores? E criar essa sonoridade tão particular é um esforço intencional ou algo que vem naturalmente?

LUKE: Um pouco dos dois, eu acho. Nos usamos os mesmos fundamentos dos discos anteriores na hora de compor as músicas mas obviamente trouxemos novas ideias e técnicas de composição. Winston (McCall, vocalista), na verdade, tentou escrever letras de modo com que o álbum se tornasse conceitual. Foi muito bom para nós o processo de criação, desenvolvendo um pouco de diferença e um novo jeito de pensar. Winston tem sentimentos que ele adoraria por em uma canção e aí nós montamos a melodia para tentar encaixar.  Na verdade, é ao contrário: compomos a música de depois adicionamos as letras. Talvez esse seja o motivo do som tão ambiente.
HBIH: Fiquei sabendo de alguns Studio updates das gravações de Deep Blue. Você se importa de falar sobre como foi o processo de gravação, em relação aos dos discos anteriores?

LUKE: Foi praticamente do contrário. Nós focamos no fato de gravar como uma banda, pegando o espírito de cada faixa e seguindo exatamente o plano inicial das melodias, para não haver muita diferença entre Studio e os shows. Ao invés de focar em acertar todas as batidas da bateria ou todas as notas da guitarra, Joe preferiu que tocássemos como gostamos e como fazemos. Isso realmente funcionou e foi um período muito desafiador e divertido. Foi diferente estar no estúdio, e nós gostamos muito do tempo que passamos lá.

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