quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ENTREVISTA PARA O ALLSCHOOLS NETWORK

Confira em primeira mão a entrevista que a banda Parkway Drive deu para o site Alemão "Allschool Network".






E então, como estão? Como se sentem agora que "Atlas" está finalizado e vai estar nas lojas daqui a alguns dias? 
R: Estamos nos sentindo muito bem. Nunca estivemos mais felizes com a música que produzimos. Estou pessoalmente empolgado para por as mãos no CD, não tive a oportunidade de ver o pacote completo, com artwork e acabamento feitos. A arte e as letras significam muito para mim, então estou muito ansioso para saber se ficou da maneira que planejamos.

Por que vocês escolheram um tema tão pesado para um álbum? E vocês consideram o Atlas um álbum conceitual?
R: Não é um álbum conceitual mas realmente segue uma temática forte, pois foi feito durante uma época intensa de nossas vidas. Tanto as músicas quanto as letras são resultado desse período.

O tema do álbum é algo com que eu realmente posso me identificar. Vocês sentem que existe um dever a ser cumprido pela juventude, a geração da qual faço parte(tenho 23 anos e sou estudante)? O dever de que devemos consertar as coisas se quisermos mudanças?
R: Sim, mas a mudança precisa acontecer em grande escala e, infelizmente, não é a geração atual que será atingida, o que gera despreocupação e descaso quanto a problemas sociais e ambientais. Se não será afetada, por que se preocupar? As pessoas falam e agem como se a mudança estivesse acontecendo. De fato está, mas em escala muito pequena.

Imagine se, daqui a alguns anos, seus filhos perguntasem aquilo que diz na letra de Dark Days: "O que deu errado?(What went wrong?)"; o que diriam a eles?
R: Diríamos que foi uma mistura de apatia, distribuir o poder e a confiança de forma desigual, e medo.

Em "Atlas", vocês se valeram de novos recursos sonoros como: trompetes, vocais femininos e até mesmo scratching. Sentiram-se confiantes usando esses efeitos, considerando que os fãs tendem a ser relutantes quanto a seus ídolos darem uma "repaginada" em sua sonoridade?
R: Não, mas era exatamente essa a ideia  Nós realmente quisemos ultrapassar limites pessoais, especialmente quanto aos sons que queríamos criar. O fácil não é divertido. Nunca nos preocupamos com o fato de gostarem ou não, nós só buscamos inovar. Acho que existe muito mais a ser feito pela banda, e esperamos que isso seja só o começo.

Vocês são incríveis ao vivo. A partir do mês que vem, vocês começam uma turnê pela Europa. De onde vem tanta energia para fazer shows intensos e quase nunca entrar de férias?
R: Nós amamos o que fazemos. É muito divertido fazer shows, foi por isso que começamos essa banda. Não é uma tarefa se divertir, especialmente quando os shows são tão incríveis.

O que motivou vocês a levarem a turnê a lugares como Calcuta e Jagfontein?
R: Nós ainda não chegamos à África do Sul ainda. Lá é o único lugar que falta para nós visitarmos. Adoramos fazer música e adoramos viajar, e pensar que as pessoas apoiam essa banda a ponto de tocarmos em lugares tão distintos é incrível. Pensamos assim: se as pessoas vão comparecer e nos apoiar, nós vamos tentar chegar até esses lugares e fazer um show para elas.

Como vocês escolhem a lista de músicas para tocar nos shows agora que têm mais 12 faixas?
R: (risos) Com muita dificuldade. Não estamos certos quanto ao que faremos nessa turnê, mas tocaremos o máximo que pudermos.

Eu acho que "Atlas" é o melhor álbum que vocês escreveram e é, possivelmente, sua obra-prima. Como farão para superá-lo com o próximo álbum? Ou vocês vão usar esse para "fechar com chave de ouro"?
R: Não vamos fechar, pelo menos não ainda. Estou muito animado em relação a escrever um novo álbum, mas vai levar um tempo até que você ouça falar sobre um novo disco do Parkway Drive. Atlas está apenas no começo.

Tradução por: Rafael D'Angelo Alexander Ciriano
Revisão por: Thiago Fialho
Postagem original por: Allschools Network - Jonas 

 
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