domingo, 11 de novembro de 2012

ANALISE DO DISCO "ATLAS"

Data de lançamento: 30 de Outubro, 2012.
Gravadora: Epitaph Records
Existe uma rivalidade que tem se formado entre os fãs de Parkway Drive nos últimos anos. Fãs mais antigos de Parkway Drive que preferem o metal mais despreocupado de Killing With A Smile e Horizons têm se enfurecido contra aqueles que preferem os arranjos estilísticos do Deep Blue (2010). Esperançosamente, com o novo lançamento ambicioso da banda, Atlas, essa rincha tola pode ser extinta, já que as doze faixas do álbum têm um pouco de tudo para satisfazer todos os tipos de fãs do Parkway Drive.
Obviamente, Atlas está transbordando monstruosos hinos de metalcore que fez com que você se apaixonasse pela banda em primeiro lugar. A nefasta intro na música de abertura “Sparks” é a calmaria antes da tempestade, gentilmente te amenizando até que a poderosa “Old Ghosts/New Regrets” desmorone contra você. Esta vem circulando pela internet há uns meses, mas ainda é uma pancada, enquanto “Dark Days” emerge das profundezas negras e te arrasta para dentro, com os pedais duplos de Ben Gordon, e o inesquecível growl do Winston McCall. A infernal “Swing” vai esquentar os pits durante todos os futuros shows do PWD – é um caminho – esculpindo os passos e ficando cada vez mais lenta até executar um dos melhores breakdowns que o Parkway Drive já fez (eu posso apenas imaginar Swing/swing/swing/motherfuckers sendo um perfeito precursor para os múltiplos walls of death que estão para acontecer).
Tematicamente, McCall passa seu tempo falando sobre as viagens da banda (It's not the years in your life/It's the life in your years em “The River”) também fala a respeito de temas globais (por exemplo, McCall proclama There will be no future/if we don’t learn from our mistakes em “Dark Days”). Liricamente e musicalmente (os guitarristas Luke Kilpatrick e Jeff Ling executam tappings e riffs impressionantes) este é o Parkway Drive em seu melhor – combinando os melhores elementos de seus últimos álbuns e os expandindo para criar um álbum que aborda todos seus sentidos.
Mas o Atlas realmente faz sua imagem como um dos melhores álbuns de metal de 2012, quando Parkay Drive sai de sua zona de conforto. A faixa que é conduzida por um som acústico com violinos teatrais em meio à destruição (o último minuto é muito épico) enquanto “The River” é composta por cinco minutos e meio de belíssima brutalidade (as vozes femininas estão bem colocadas e aquele riff fechando a música causará arrepios). Como se não fosse o suficiente, “Blue and Grey” fecha o Atlas com uma colossal rajada de caos que te deixará embreagado. Estes são os tipos de momentos que movem uma banda como o Parkway Drive para o topo da fila das bandas de metal. E o fato de que o quinteto Australiano pode incorporar aquela progressão ao longo de faixas “feijão com arroz” como “The Slow Surrender” e “Wild Eyes” (ambas com riffs poderosos e lindas melodias) deve agradar todo fã de Parkway Drive, não importa qual época da banda você preferir.

NOTA: 8/10

Créditos da tradução/Agradecimentos: Luiz Cirelli 
Analise original por: Drew Beringer  http://www.absolutepunk.net/showthread.php?t=2940192

 
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O trabalho Parkway Drive Brazil de 1° Street Team Brasileira Reconhecida Pela Banda. foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - SemDerivados 3.0 Brasil.